ATA DA QÜINQUAGÉSIMA QUINTA SESSÃO SOLENE DA SEXTA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA NONA LEGISLATURA, EM 11.10.1988.

 


Aos onze dias do mês de outubro do ano de mil novecentos e oitenta e oito reuniu-se, na Sala de Sessões do Palácio Aloísio Filho, a Câmara Municipal de Porto Alegre, em sua Qüinquagésima Quinta Sessão Solene da Sexta Sessão Legislativa Ordinária da Nona Legislatura, destinada a proceder à entrega do Título Honorífico de Cidadão Emérito ao Prof. José Schmitz, Irmão Arnaldo Izidoro, concedido através do Projeto de Resolução n° 08/88 (proc. n° 1061/88). Às dezessete horas e quinze minutos, constatada a existência de “quorum”, o Sr. Presidente declarou abertos os trabalhos e convidou os Líderes de Bancadas a conduzirem ao Plenário as autoridades e personalidades presentes. Compuseram a Mesa: Ver. Artur Zanella, 1º Vice-Presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre, no exercício da Presidência; Cardeal Dom Vicente Scherer, Provedor da Santa Casa de Misericórdia; Irmão Marcos Corbellini, Provincial da Ordem dos Irmãos Lassalistas; Dr. João Antônio Dib, ex-Prefeito de Porto Alegre; Prof. José Schmitz, Irmão Arnaldo Izidoro, Homenageado; Verª. Teresinha Irigaray, proponente da Sessão e, na ocasião, Secretária “ad hoc”. A seguir, o Sr. Presidente concedeu a palavra aos Vereadores que falariam em nome da Casa. O Ver. Clóvis Brum, em nome da Bancada do PMDB, discorreu sobre o trabalho do Homenageado, voltado principalmente para a criança carente, destacando a justeza do título hoje concedido pela Casa e congratulando-se com a Verª. Teresinha Irigaray pela proposição do mesmo. A Verª. Teresinha Irigaray, em nome das Bancadas do PDT, PDS, PFL, PL e PC do B, analisou os motivos que a levaram a propor a presente homenagem, falando sobre a obra realizada pelo Irmão Arnaldo Izidoro em prol dos menores carentes e de melhorias de vida para a nossa sociedade. A seguir, o Sr. Presidente convidou a Verª. Teresinha Irigaray a proceder à entrega do Título Honorífico de Cidadão Emérito ao Prof. José Schmitz, Irmão Arnaldo Izidoro, e concedeu a palavra a S.Sa., que agradeceu o título recebido. Em continuidade, o Sr. Presidente fez pronunciamento alusivo à solenidade, convidou as autoridades e personalidades presentes a passarem à Sala da Presidência e, nada mais havendo a tratar, levantou os trabalhos às dezessete horas e quarenta e seis minutos, convidando os Senhores Vereadores para a Sessão Solene a ser realizada às dezenove horas, para entrega do Título Honorífico de cidadão Emérito e do Prêmio Luoicínio Rodrigues a Jader Noreci Teixeira. Os trabalhos foram presididos pelo Ver. Artur Zanella e secretariados pela Verª. Teresinha Irigaray, Secretária “ad hoc”. Do que eu, Teresinha Irigaray, Secretária “ad hoc”, determinei fosse lavrada a presente Ata que, após lida e aprovada, será assinada pelos Senhores Presidente e 1ª  Secretária.

 

 


O SR. PRESIDENTE: Com a palavra o Ver. Clóvis Brum pela Bancada do PMDB.

           

O SR. CLÓVIS BRUM: Exmo. Vereador Artur Zanella, Presidente da presente Sessão, Cardeal D. Vicente Scherer, nosso tão querido arcebispo e Provedor da Santa Casa de Misericórdia, Irmão Marcos Corbellini, Provincial da Ordem dos Irmãos Lassalistas, Dr. João Dib, ex-Prefeito de Porto Alegre, meus senhores, minhas senhoras, distinto homenageado. A nossa participação nesta tribuna é breve, porque para melhor dizer dos méritos, da capacidade, da grandeza, do elevado espírito público que possui o nosso homenageado, Irmão Arnaldo Izidoro, usará a palavra a autora do Projeto, Verª. Teresinha Irigaray, que deu à Câmara de Porto Alegre, ainda que num período de grande correria, uma rara oportunidade, a de que a Casa do Povo de Porto Alegre homenageasse este Irmão de extraordinárias qualidades. Uma presença, nesta tarde, importante, além de setores, de diversos segmentos da nossa sociedade, aqui representados, uma presença que marca o que significa, o que representa para Porto Alegre o Irmão Arnaldo Izidoro; é a presença desses meninos que traduzem nas suas expressões modestas, mas muito queridas o reconhecimento de uma obra que se realiza pela competência, pelo carinho deste extraordinário Irmão Izidoro. Meio século de vida religiosa, meio século de dedicação, de amor, de compreensão, de paciência, de exemplo, isto só, por si, já justificaria plenamente a concessão que a Casa Outorga nesta tarde ao Irmão Izidoro. Não fora os seus 50 anos de vida religiosa, bastava-se olhar para o trabalho que ele realiza em benefício, eu não posso dizer da criança, porque nós temos a criança rica, a criança pobre, eu teria que esclarecer que tipo de criança e para que tipo de criança se realiza e se dedicou a vida do Irmão Izidoro, exatamente à criança pobre, àquela que mais precisa do Poder Público, que mais necessitaria do Poder Público, cuja ausência, melhor dizendo, é uma constante num País de dimensões continentais onde em cada 100 irmãos nós temos 35 analfabetos.

Verª. Teresinha Irigaray, o PMDB através da sua liderança sente-se honrado em poder participar desta homenagem ao Irmão Izidoro que recebe a condecoração honorífica de Cidadão Emérito da Cidade pelo seu trabalho, pelo seu carinho, pelo seu amor, pela sua vida, eu repito, pela sua vida religiosa, pelo que faz em benefício das crianças que necessitam e cuja faixa etária mais necessitam e a presença destas crianças é importante porque elas representam uma sentença humana desta tarde. Mais importante são estas crianças que os próprios Vereadores, nesta tarde. Elas simbolizam um gesto de carinho, gratidão, reconhecimento ao trabalho do Irmão Arnaldo Izidoro. E mais do que isto, para nós representam um sinal de que não se rendeu, ainda, a centelha, que acompanha o Irmão Izidoro desde o seu nascimento até agora. Ele poderia dizer, nesta tarde, que combateu o bom combate, que ficou com a fé e, acreditamos, com o reconhecimento da Cidade, com o reconhecimento de milhares de crianças que passaram, que receberam um pouco de sua fé, carinho e dedicação. Estou enciumado da Verª. Teresinha Irigaray. Poderia Ter tido a felicidade de ter apresentado este Título. A Verª. Teresinha Irigaray foi extraordinariamente competente. Grande Vereadora, identificada com os problemas do menor nesta Cidade e que eu diria, mais que uma homenagem ao Irmão Arnaldo Izidoro ela, nesta tarde, está prestando uma homenagem às crianças pobres da Cidade, que têm no Pão dos Pobres seu lar, sua casa, sua oficina, que têm lá todo um universo para se prepararem para os graves e profundos desafios que lhes esperam à frente. Irmão Izidoro, a homenagem do PMDB, a minha em especial, o nosso reconhecimento pelo seu trabalho. Esta Casa não fez mais do que sua obrigação de lhe conferir o Título de Cidadão Emérito, por suas qualidades extraordinárias, notadas na face destas crianças. Esta é nossa homenagem. Muito obrigado. (Palmas.)

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: É concedida a palavra à Verª Teresinha Irigaray, autora da proposição que deu origem ao título que hoje é entregue ao Irmão Izidoro, pelas Bancadas do PDT, PDS, PFL, PL e PC do B.

 

A SRA. TERESINHA IRIGARAY: Exmo. Sr. Ver. Artur Zanella, Presidente em exercício nesta Sessão Solene, onde homenageamos o Irmão Arnaldo Izidoro; Cardeal Dom Vicente Scherer, Provedor da Santa Casa de Misericórdia; Irmão Marcos Corbellini, Provincial da Ordem dos Irmãos Lassalistas; Dr. João Antônio Dib, ex-Prefeito desta Cidade, meu prezadíssimo amigo; Prof. José Schmitz, Irmão Izidoro, para mim o Irmão Arnaldo do Pão dos Pobres, meu prezadíssimo e querido amigo. A vida sempre é um reencontro das coisas e das emoções. E falou bem o Ver. Clóvis Brum, quando disse que na tropelia política em que nós estamos, onde esta Casa está, praticamente, deserta de seus membros, há uma pausa para nós que aqui ficamos para homenagear o Irmão Arnaldo, uma pausa para as nossas emoções, para deixar, Ver. Clóvis Brum, que o nosso coração fale acima de qualquer coisa, e para que as siglas partidárias fiquem superadas. Não estou falando em nome de nenhum Partido, não falo em nome do PDT, nem de nenhum Partido desta Casa – a aprovação foi unânime, do nome do Irmão Arnaldo. Eu falo, simplesmente, com o coração e com a consciência a homenagear uma pessoa que, para mim, é uma figura carismática da Cidade, é uma figura humana e maravilhosa, uma figura sensível, e, principalmente, é uma figura, acima de tudo, extremamente amiga.

Hoje, a Casa do Povo de Porto Alegre está extremamente radiosa. Ela está profundamente honrada com a distinção que concede a esta figura que é muito conhecida e que é amada – eu creio – por todos nós. Irmão Arnaldo é o nosso querido Irmão da Ordem de La Salle, está aqui com todos os seus amigos, está aqui com os seus irmão de Ordem, está aqui com seus pequeninos órfãos do Pão dos Pobres, está aqui com as crianças que ele conduziu, que ele dirigiu, que, com mão-de-ferro e mente firme, soube fazer com que trilhassem por um bom caminho. E lembro, nesta tarde, quase final de tarde da nossa radiosa Porto Alegre, nesse começo quase de verão, final de primavera, eu lembro e o painel do tempo vai se desenrolando nos acontecimentos, acontecimentos que me sucederam, acontecimentos que sempre tiveram a presença marcante e humana do Irmão Arnaldo, do Pão dos Pobres. Eu conheço o Irmão Arnaldo, eu conheço o educador, eu sei do mérito da sua grande obra educacional, uma obra social, uma obra concreta, uma obra basicamente humana. Eu acompanho de muito e longos anos, de amor, de convívio, a integração completa, a dedicação abnegada deste homem que sempre foi inteiramente dedicado aos pequenos e às humildes crianças do Pão dos Pobres. Conheço, também, por que não sei dizer, a sua grande sensibilidade, a sua sensibilidade perante a miséria, perante a fome, perante a convulsão social deste País; eu conheço e eu respeito o Irmão Arnaldo, essa figura que deixou marcas, marcas nas passagens que eu tive mais precisas da minha vida, vida tanto familiar, como profissional e como política. Eu revejo e recordo no tempo, o Irmão Arnaldo batalhando lá na Assembléia Legislativa, quando eu era deputada, pelos seus meninos. Mas eu revejo também, Irmão Arnaldo, o senhor na minha casa, na comunhão dos meus filhos, participando com afeto e com alegria das minhas alegrias. Lembro também, Irmão Arnaldo, a sua mensagem e a sua presença confortadora quando a arbitrariedade política do País, cortou, interrompeu a trajetória de homens e mulheres que estavam em busca de melhores condições de vida para o povo brasileiro, E na minha luta, a luta que enfrentei, sofrida, pela sobrevivência eu também conheci e respeitei, acima de tudo e acima do mérito educador, a figura do amigo, aquela pessoa fraterna, aquela pessoa acessível, aquele sorriso humano que conquistava a amizade, o carinho de todos nós, e conquistou, ao longo de seus 50 anos de dedicação exclusiva ao magistério, o respeito de toda a cidade de Porto Alegre.

Uma pessoa que o tempo, por certo, já calejou, já tornou frágil fisicamente, os cabelos do Irmão Arnaldo já estão branqueando, já ficou batido pelo tempo, batido pelas agressões, batido pela vida, porém a estrutura do Irmão Arnaldo, esta estrutura, Sperinde, esta estrutura, Cardeal, esta estrutura, Dr. Dib, já está cimentada, porque continua sólida, continua estruturada, porque ela está sempre predisposta ao trabalho. E o trabalho do meu homenageado é este trabalho que vocês estão vendo aqui, é o trabalho na base do carinho, do amor, da abnegação, um trabalho de 50 anos de sacerdócio, um trabalho de meio século de amor ao próximo.

Porto Alegre, hoje, através da sua Câmara Municipal, sente orgulho. Porto Alegre, a nossa leal e valorosa, está satisfeita, Irmão Valério, ela está feliz, meu amigo, em conceder o título de Cidadão Emérito ao nosso querido amigo Irmão Arnaldo.

E neste momento, o que esta amiga, não a política, nem a Doutora, nem a Professora, mas a Teresinha de sempre pode desejar a esta figura maravilhosa, é que Deus nos ilumine, que Deus nos ilumine em nossa caminhada, que a sua vida, meu amigo Irmão Arnaldo, seja ainda repleta de momentos como esse que refletem todo o respeito, todo o carinho de uma Cidade inteira para algo feito com muito e muito desprendimento.

Meu querido Irmão Arnaldo, meu homenageado, meu Cidadão de Porto Alegre, que a sua mente continue sempre lúcida.

Meu querido amigo, que a sua fé seja, como sempre, inquebrantável. E que seu coração seja cheio de ternura e amor.

Minha saudação aos Irmãos Lassalistas, minha saudação a sua obra. O Pão dos Pobres é, seguramente, uma obra de cultura dentro da Cidade de Porto Alegre.

Minhas homenagens ao educador emérito, o meu carinho ao amigo, o amor de toda esta bela e querida Porto Alegre para alguém que muito significa para todos nós, que merece o título pela sua bondade, pela sua competência e pela sua dignidade.

Que Deus nos guarde a todos, e para todos nós vai restar no nosso coração, na nossa lembrança e na nossa consciência a beleza deste momento, a gratidão de todos nós, Vereadores da Câmara Municipal, apesar da ausência, mas nós, eu e o Ver. Clóvis Brum e o Ver. Artur Zanella, aqui estamos para dizer e representar que, essa Casa teve a unanimidade da aprovação deste nome que, muito nos honra, muito dignifica a Cidade, que muito nos orgulha, e Porto Alegre, a nossa querida Porto Alegre vai ter o seu mais novo Cidadão Emérito a partir de agora, deste momento. E, quando ele voltar à sua escola, ao seu querido Pão dos Pobres vai levar esta nossa homenagem pelo carinho e gratidão desta Casa.

Esse momento vai ficar por certo na nossa memória, na memória de seus familiares, de seus amigos, na memória das suas crianças, na memória da imprensa, na memória dos funcionários da Casa, mas, principalmente, vai ficar gravado no coração desta Vereadora, desta sua amiga, de ontem, de hoje e de sempre meu amigo, Irmão Arnaldo. Muito obrigada. (Palmas.)

 

 (Não revisto pela oradora.)

 

O SR. PRESIDENTE: Solicito à Vereadora Teresinha Irigaray que faça a entrega do título de Cidadão Emérito ao Professor José Schmitz e peço por favor à assistência que presencie tal ato de pé.

 

(A Sra. Teresinha Irigaray procede à entrega do título.) (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE: Concedemos à palavra ao Prof. José Schmitz, Irmão Arnaldo Izidoro.

 

O SR. IRMÃO ARNALDO IZIDORO: Sr. Presidente desta Câmara, Ver. Artur Zanella, em exercício; Exmo. Sr. Cardeal Dom Vicente Scherer, Provedor da Santa Casa de Misericórdia; Exmo. Sr. Irmão Marcos Corbellini. Provincial da Ordem dos Irmãos Lassalistas; Exmo. Dr. João Antônio Dib, ex-Prefeito de Porto Alegre.

Nesta hora tão significativa para mim, quando sou homenageado como “Cidadão de Porto Alegre”, quero destacar o nome da Vereadora Teresinha Irigaray, que teve a fineza de lembrar minha pessoa, para me conferir o título de “Cidadão Emérito” de nossa Capital. Meu agradecimento estende-se a todos os Vereadores que sufragaram meu nome, e a todos os integrantes desta Casa, que representam o povo porto-alegrense.

Sei que esta indicação constitui para mim uma honra, conferida oficialmente por esta Casa, e que poucos receberam, embora talvez também a merecessem. Mas, ao mesmo tempo, é um compromisso, pois, se algo realizei no setor da Educação do Menor, ainda me resta um campo imenso pela frente, que outros poderão continuar.

Nossa cidade, ao lado de suas belezas naturais e de obras humanitárias, que todos os prefeitos procuram realizar – sofre muitas mazelas. Os problemas são tão acelerados e gigantescos, que se tornam incontroláveis, para não dizer insolúveis. Entre tantos problemas, destaca-se o problema humano, sobretudo o do Menor. O centro de toda a máquina administrativa é o homem, visto como pessoa, como grupo, como comunidade. Nossa cidade, desfigurada pelos barracos e favelas da periferia – poderia transformar a fisionomia de chaga social, onde campeiam a fome, a injustiça e, como conseqüência o crime, - para tornar-se mais humana. Isso tudo, não depende somente da união e da iniciativa dos empobrecidos, mas de nossa mão estendida, principalmente de nossa justiça, da justiça dos que têm o poder na mão. O problema do Menor é o problema do Maior! Se somos irmãos, podemos olhar indiferentes para tantos marginalizados?

Agora que sou declarado oficialmente “Cidadão Emérito de Porto Alegre”, sinto-me mais próximo de todos os porto-alegrenses, sobretudo daqueles que ainda não participam dos benefícios sociais a que todos têm direito. Como educador que sou há 56 anos, tenho dedicado a maior parte de minha vida aos Órfãos do Pão dos Pobres. Nesta Instituição em que trabalho há 30 anos, uns duzentos internos recebem uma educação quanto possível integral, que os capacita para terem um lugar honesto na vida e os habilita a se integrarem à sua comunidade, recebendo dela e com ela partilhando sua riqueza humana.

Nesta hora, portanto, em que sou homenageado pelos integrantes desta Casa do Povo – aos quais torno a agradecer o título conferido – deixo aqui a mensagem de solidariedade que todos devemos prestar à porção carente de nossa Capital, para que, em breve tempo, possa voltar a ser de fato, a “Cidade Sorriso”, porque todos os cidadãos Porto-alegrense sorriam na partilha e na fraternidade. 

Reitero os agradecimentos à Vereadora Teresinha Irigaray, aos demais Senhores Vereadores, ao Sr. Cardeal Vicente Scherer, as demais autoridades, ao Irmão Provincial, aos Irmãos Lassalistas, aos meus queridos familiares, aos amigos e amigas, aos alunos do Pão dos Pobres, a todos minha gratidão.

 

 (Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Ao ensejo do encerramento desta Sessão, eu quero dizer, copiando o Ver. Clóvis Brum, que existem certos projetos que são disputados por muitos. E, eu creio que o Irmão Izidoro deve recordar-se que quando ele comemorou 50 anos de sacerdócio, eu apresentei a esta Casa, um Voto de congratulações, apesar de nunca ter falado com o Irmão Izidoro. Foi amigo comum a ele e a mim, que me telefonou perguntando o que a Câmara estava fazendo, que não tinha ainda encaminhado esse Voto de Congratulações ao Irmão Arnaldo Izidoro. Então eu o fiz, apesar de nunca ter falado com o Irmão Arnaldo, mas conhecer o seu trabalho. Mas, esse Voto de Congratulações tem mais validade, porque vem de um ex-aluno marista, que sempre manteve uma saudável disputa com os lassalistas, em todos os aspectos.

Eu só não concordaria com que a Verª. Teresinha Irigaray falou, quando fala que os cabelos já estão ficando brancos do Irmão Arnaldo Izidoro. Os cabelos do Cardeal também estão ficando brancos e ele ainda é um jovem. Ainda tem muito a dar a este Estado, a esta cidade e este País, como o Irmão Arnaldo também tem a dar ainda. Este título temos reiteradamente afirmado não significa um atestado de aposentadoria. É sim um incentivo e até um desafio, para que os nossos homenageados lutem cada vez mais por tudo aquilo que o irmão Izidoro representa e por tudo aquilo que afirmou em seu pronunciamento.

Agradecendo a presença do Cardeal Dom Vicente Scherer, do irmão Marcos Corbellini, do Dr. João Antônio Dib, do Ver. Clóvis Brum, da Verª. Teresinha Irigaray, e principalmente, a presença aqui para receber este título do irmão Arnaldo Izidoro e a presença de todos os senhores e senhoras. Evidentemente, a presença aqui desses jovens, como símbolo do Pão dos Pobres. Muito obrigado.  

Estão encerrados os trabalhos da presente Sessão.

 

 (Levanta-se a Sessão às 17h46min.)

 

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